Fundação patrocina estudo “Quem paga a raspadinha?”
Foi assinado no dia 18 de maio, na sede do CES – Conselho Económico e Social, um protocolo de cooperação entre o CES, a Universidade do Minho, a Apifarma, a Fundação Mestre Casais, a Fundação Manuel António da Mota e a Fundação Social Bancária.
Sob o título “Quem paga a raspadinha?”, será financiado um estudo a realizar pela Universidade do Minho, sob a coordenação de uma equipa multidisciplinar, liderada por Pedro Morgado e Luís Aguiar-Conraria. O estudo será desenvolvido em três fases, destinando-se a primeira a fazer a caracterização sócio-económica de quem joga a raspadinha, através de um inquérito alargado, com base numa amostra de 2.000 pessoas.
Na segunda fase serão realizadas entrevistas presenciais aos jogadores de raspadinhas em postos de venda dispersos pelo território nacional, e, na terceira fase, será realizado um diagnóstico a pessoas com perturbações de jogo patológico.
Existem indícios de que a popular lotaria instantânea que dá pelo nome de “raspadinha” tem maior prevalência junto das classes mais desfavorecidas e das camadas mais frágeis da sociedade, podendo a adição a este tipo de prática representar um grave problema social, económico e em matéria de saúde mental, lembrando que Portugal é o país da Europa com maior gasto per capita neste tipo de jogo, o que representa mais do dobro da média europeia.
As conclusões do estudo serão oportuna e publicamente divulgadas.
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