Fábrica da Igreja da Paróquia de São Gonçalo de Amarante

A Fundação Manuel António da Mota, atenta à preservação do património arquitetónico religioso do concelho Amarante, tem vindo a contribuir para o financiamento de obras de reparação dos seus templos católicos, em particular nas Igrejas de S. Veríssimo e S. Pedro.

Estes dois templos reclamavam obras com urgência, nomeadamente o de S. Pedro que, sendo património classificado, estava em muito mau estado, colocando em risco a sua integridade e recheio artístico.

Mais recentemente e já no ano 2020, a Fundação deu uma importante contribuição financeira dirigida à conservação e restauro da Igreja e Claustro do Convento de São Gonçalo de Amarante, face ao seu elevado grau de risco de degradação.

Este conjunto arquitetónico, localizado no centro histórico da cidade de Amarante, está classificado como Monumento Nacional desde 1910,  e a sua construção determinou o crescimento da urbe amarantina durante o século XVI, por iniciativa de D. João III.

O estabelecimento de São Gonçalo na região duriense, durante os finais do século XII foi o estímulo necessário para o desenvolvimento e afirmação da cidade de Amarante, que até à data, apenas possuía nas imediações a albergaria de Covelo do Tâmega, fundada na época medieval por diligência régia, que servia para dar apoio aos intrépidos que se deslocavam pelo interior do País.

A Igreja e Claustro do Convento de São Gonçalo constitutem um dos conjuntos mais revelantes no panorama nacional fundado pela Ordem de São Domingos.